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Quando devo procurar um médico geriatra?

  • Foto do escritor: Equipe Agaeme
    Equipe Agaeme
  • 3 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Uma dúvida comum entre as pessoas é: quando devo procurar um geriatra? Com qual idade? A verdade é que não existe uma regra para isso. Mas levando em conta a idade em que uma pessoa é considerada idosa no Brasil, o ideal é que seja a partir dos 60 anos.



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Qual a diferença entre geriatra e gerontólogo?


A geriatria só pode ser exercida por médicos, ou seja, precisa ter o registro no CFM (Conselho Federal de Medicina). Esse profissional vai cuidar e acompanhar o paciente de uma forma ampla, olhar para tratamentos e diagnóstico. Além disso, todos os geriatras devem fazer a residência médica em clínica geral.


Já a gerontologia é a ciência que estuda o envelhecimento humano de forma mais ampla —e pode ser exercida por qualquer profissional com nível superior. Para obter o título de especialista, a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) faz um concurso aberto anualmente. Para um médico que deseja ser gerontólogo, por exemplo, existem alguns pré-requisitos, como residência médica em geriatria ou título de especialista pela SBGG.


Qual é o papel do geriatra?

É importante entender que o geriatra não substitui nenhuma outra especialidade —como cardiologista ou urologista, por exemplo. Na verdade, eles devem trabalhar em equipe e esse profissional vai fazer o gerenciamento desse paciente, ter um olhar mais completo, ver quais medicamentos ele está usando, entre outras coisas.


Entenda os principais pontos:


Prevenir doenças

Como dito antes, a geriatria trata do envelhecimento humano. A especialidade tem o objetivo de prevenir doenças e promover uma boa qualidade de vida ao longo do envelhecimento.


Promover qualidade de vida

Outro ponto é proporcionar um bom envelhecimento para o paciente, principalmente em idades mais avançadas. Diferente de outros especialistas, o geriatra vai tratar de pessoas já na fase final de vida. Os médicos, então, têm o papel de proporcionar qualidade neste momento —com cuidados paliativos, por exemplo.


Entender doenças e sintomas

O especialista na área também tem treinamento para conhecer as doenças que se apresentam de formas diferentes no idoso. Um exemplo: em alguns casos, o paciente pode não ter febre em um quadro infeccioso —sintoma comum nesta situação.


Ter um olhar treinado

O médico da área leva muito em conta a idade. Um idoso de 60 anos é diferente de um com 80: ele pode ser atleta, dependente de familiares, acamado etc. Então o especialista vai observar duas coisas: a cognição e as funcionalidades. Um clínico geral, por exemplo, pode tratar todos os pacientes da mesma forma. Já o geriatra vai cuidar de acordo com as peculiaridades.


 
 
 

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